DITERRA

Projetos de Pesquisa

PVC512-2021 - EMPREENDIMENTOS HIDRELÉTRICOS DO COMPLEXO DO MADEIRA E AS QUESTÕES DE GÊNERO: UMA ANÁLISE DOS IMPACTOS SOCIAIS E ECONÔMICOS ÀS MULHERES

Complexo Hidrelétrico do Madeira: Uma análise epistemológica das relações de opressão social e o contexto antropológico das desigualdades de gênero

PVC261-2020     Impactos Cumulativos e Pequenas Centrais Hidrelétricas: construindo um modelo de análise de impactos a partir do conceito de justiça ambiental

A proliferação de hidrelétricas é um fenômeno mundial que tomou corpo na virada para o século XXI, abrangendo grandes e pequenas hidrelétricas, sendo estas o foco deste estudo, que utiliza o método indutivo e as técnicas de pesquisa documental e bibliográfica, bem como o levantamento e a análise de dados. A necessidade de estudar o fenômeno das pequenas centrais hidrelétricas deve-se ao fato de que mais de 2/3 dos empreendimentos foram construídos no mundo sem a realização de estudos ambientais, muitas vezes por falta de determinação legal. Por outro lado, sob o argumento de que tais empreendimentos geram pequenos impactos ou são limpos, restam desconsiderados os impactos sinérgicos e cumulativos, e, quando considerados tendem a ser subdimensionados. A previsão de construção de uma significativa quantia de PCHs no Brasil e na região amazônica impõe a necessidade de aprofundamento da temática, demonstrando a importância da presente proposta de pesquisa.

Orientadora: Neiva Araujo

Discentes: Amanda Pereira Serafim

                 João Vitor Carneiro da Silva

                 Daniel Ferro Nobre de Lima

PVC262-2020 Empreendimentos hidrelétricos do Complexo do Madeira e as questões de gênero: uma análise dos impactos sociais e econômicos às mulheres

O boom na construção das hidrelétricas gerou não apenas discussões quanto à sua necessidade, mas também uma série de estudos sobre o tema, em especial no que se refere a impactos ambientais, sociais, econômicos, necessidade de instrumentos de avaliação de impacto ambiental, contudo, pouco se tem falado sobre o temáticas relacionadas a gênero. Em regra, a literatura trata de tal aspecto de modo superficial, muito embora haja indicativos de que empreendimentos hidrelétricos afetem homens e mulheres de modo diverso. Em contrapartida, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ODS, adotam a igualdade de gênero, indicando um caminho de pesquisa a ser percorrido e a importância de aprofundar estudos de gênero, do ponto de vista social e econômico em relação aos empreendimentos hidrelétricos. Este estudo propõe-se a fazer tal análise sob a ótica dos ODS, utilizando o método indutivo e como técnicas de pesquisa a pesquisa documental e bibliográfica, levantamento e análise de dados.

Orientadora: Neiva Araujo

Discentes: Anny Karolline Silva Valério

                  Vânia de Oliveira Santos

                  Karen Roberta Miranda de Sousa

Projetos de Extensão

PJ035-2020 Grandes projetos e conflitos socioambientais: afirmação de saberes, de imaginários e de interesses de comunidades tradicionais no rio Madeira

O Programa de Extensão aqui apresentado se propõe a contribuir com processos de reconhecimento e afirmação de comunidades ribeirinhas, indígenas e camponesas no Baixo Madeira em um contexto de alteração brusca de figurações sociais e de erosão de laços sociais e territoriais. Será preciso, portanto, construir conjuntamente o campo representacional em que se recepciona essa manifestação/expressividade conjunta, em arenas tentativas concebidas conjuntamente com as comunidades e os movimentos sociais nelas enraizados. A implantação de grandes projetos agropecuários, minerais e hidrelétricos serviram de esteio para mais um ciclo de apropriação econômica e de expropriação social na região Amazônica. Procuraremos destacar as visões e universos cognitivos que sustentaram esses processos expropriatórios, intensificados a partir de 2008, bem como aspectos da territorialização empresarial promovida na bacia do rio Madeira, a partir da construção das hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau e da instalação de outros grandes projetos como a UHE Tabajara, além de terminais portuários graneleiros.

Coordenador: Luis Fernando Novoa Garzon

Vice-coordenador: Sergio Luiz de Souza               

Membros da Equipe: Neiva Cristina de Araujo

                                  Paula Stolerman Araujo

                                  Renata da Silva Nobrega

Discentes: Julia Cavalcante Pietrobeli    

                  Norata Gomes da Mata          

                  Rainiele Gabriela Muniz Lima              

                  Carlos Frederich Ramalho Santana

                  Weder Rodrigues da Silva      

                  Flavia Barros da Silva

                  Ana Clara Costa Martins          

EVxxx-2020        III - WORKSHOP INTERNACIONAL DA REDE DE BARRAGENS AMAZÔNICAS Hidrelétricas na Amazônia: Governança, Gestão Adaptativa e Alternativas

O III Workshop internacional da Rede de barragens Amazônica (RBA) que integra pesquisadores de universidades Amazônicas e internacionais, realizar-se-á em abril de 2020 em Porto Velho e organizado pelos membros da RBA da Universidade Federal de Rondônia. O tema do evento é: Gestão adaptativa e alternativas à Hidrelétricas na Amazônia, abrangendo todas as áreas de conhecimento que convergem com o tema, de forma inter, multi e transdisciplinar. Acontecerão apresentações de palestras e mesas redondas com pesquisadores e atores expoentes no assunto, grupos de trabalho, apresentação de experiências práticas e resultados de estudos. Essas atividades envolvem os professores e alunos da UNIR, UFT, USP, UF (USA), outras Instituições de Ensino Superior nacionais e internacionais

Este workshop online consiste em cinco painéis, e promoverá um diálogo inter, multi, e transdisciplinar entre diferentes áreas de conhecimento que convergem com o tema: Gestão adaptativa e alternativas às hidrelétricas na Amazônia. A partir de lições aprendidas e experiências em vários rios do mundo, os principais objetivos deste evento são:

-   Fornecer recomendações para aperfeiçoar o processo de planejamento e gestão dos impactos socioambientais desses empreendimentos na região Amazônica.

-   Apresentar alternativas para a energia hidráulica.

A partir desses paineis online, serão gerados diversos produtos voltados a diferentes públicos, incluindo:

-   Relatório resumindo o evento.

-   Gravação dos painéis disponíveis ao público.

-   Sínteses para compartilhar nas mídias sociais (blogs, posts).

Coordenadora: Carolina Rodrigues da Costa Doria

Membros da Equipe: Neiva Cristina de Araujo

                                  Rosalina Alves Nantes       

                                  Walterlina Barboza Brasil

                                  Mariluce Paes de Souza

                                  Artur de Souza Moret

Discentes: Dayana Tamiris Brito dos Santos Catâneo     

                  Cassia Toshie Yamanaka

CR028-2021 CURSO PARA FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORES DIREITOS HUMANOS E COMUNICAÇÃO

Nosso ponto de partida em torno dos direitos humanos é uma aposta teórica e política e não uma adesão passiva aos decálogos dos bons costumes ou boas práticas civilizatórias. O que buscamos é realizar o potencial emancipatório implícito nas emanações dos tratados e convenções de direitos humanos, a partir de uma perspectiva, visão e sentir das resistências das lutas territoriais, das mulheres, juventude, das pessoas deslocadas, das comunidades tradicionais/garífunas e populações indígenas.

Não podemos simplesmente absorver uma visão liberal dos direitos humanos só porque essa visão é minada por uma visão dissidente (na corrente principal) que defende o hiperindividualismo e o neodarwinismo como a base real e desejável da sociabilidade humana em tempos de guerra. capitalismo financeirizado. Nesse sentido, é necessário criticar tanto a tentativa de domesticação das classes subalternas por meio de normas retóricas quanto a proposta neofascista da competição irreprimível como fator evolutivo e de aprimoramento do mercado autorregulado.

Os direitos só serão direitos caso haja uma convicção ética da maioria e a restrição moral da minoria. Ou seja, se os direitos se tornarem catalisadores e condutores de processos históricos. A enunciação ou reivindicação dos direitos humanos só faz sentido a partir da realidade concreta da população explorada e oprimida. Não podemos abordar os direitos humanos de forma essencialista ou reificada, mas sim como parâmetro móvel para processos de formação e debate que promovam experiências de luta e resistência em defesa da socialização da vida e dos modos de viver bem.

Entendemos que os direitos humanos são fruto de lutas populares acumuladas ao longo de décadas e séculos. Portanto, qualquer transferência desse patrimônio político depende da atualização das forças originárias incorporadas a esses direitos.

Objetivo Geral

- Fortalecer capacidades das pessoas que são integrantes das organizações-membros e aliadas da Rede Jubileu Sul Américas para a multiplicação de conteúdo e a atuação em rede.

- Formar 30 multiplicadores em temas fundamentais da Rede Jubileu Sul Américas, em parceria com a Universidade Federal de Rondônia, através de um curso de formação contínua.

- Fazer com que os multiplicadores reproduzam o curso para um mínimo de 600 líderes femininos e masculinos de organizações integrantes e aliadas.

MEMBROS DA EQUIPE: 

NEIVA CRISTINA DE ARAUJO

LUIS FERNANDO NOVOA GARZON

ROBERTA TRASPADINI

JOAO VITOR CARNEIRO DA SILVA

FLAVIANA SERAFIM

MEIRE ARAUJO

RAÍSSA LAZARINI

FRANCISCO VLADIMIR

ROSILENE WANSETO

LUCIANA ARAUJO

HELENA MARTINS

MÁRCIA NUNES MACIEL - MÁRCIA MURA

AMANDA PEREIRA SERAFIM

ANDRÉ LIMA

LOAMY VICENTE RIBEIRO

KAREN ROBERTA MIRANDA DE SOUSA

DANIEL FERRO NOBRE DE LIMA

LORENA MEDEIROS MOREIRA DA SILVA

SOLANGE STRUWKA