DITERRA

A área devastada corresponde as dimensões territoriais do Chile. A pesquisa analisou mudanças da área de estudo, isto é, sobre a ocupação e o uso do solo, entre os anos de 1985 e 2020 – 36 anos de análise da vegetação.

Esse estudo foi uma iniciativa da organização MapBiomas que reúne universidades, organizações não governamentais e empresas de tecnologia. Especialmente para esse estudo sobre a Amazônia, houve o trabalho de cooperação entre oito ONGs que trabalham com a temática, formando a Rede Amazônica de Informações Socioambientais Georreferenciadas (RAISG).

Há de se salientar que esses dados abrangem a região amazônica, e não somente o Brasil. Porém a área em que mais se constatou a transformação da vegetação em área antrópica foi na amazônica no Brasil, compreendendo cerca de 19%. Em 1985, a devastação da Amazônia de um modo geral correspondia a somente 6%.

As áreas antrópicas abordadas no estudo compreendem a pastagem, agricultura, áreas urbanas e mineração. O estudo aponta que houve crescimento das atividades de mineração em 656%, 130% na infraestrutura urbana e 151% na agricultura e pecuária. O estudo também apresenta recortes fundiários, como o avanço de projetos de infraestrutura, mineração e grilagem em Terras Indígenas e Áreas de preservação Ambiental.

Uma das conclusões apresentadas pelo estudo é que se o avanço da devastação ambiental proceder no ritmo em que se encontra, alcançando uma perda de 20 a 25%, o ponto de inflexão da floresta no qual não conseguirá mais reverter a situação, poderá acontecer ainda nessa década.

Para conhecer a plataforma e o estudo apresentado, acesse: https://amazonia.mapbiomas.org/estadistica

FONTE: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2021/09/30/em-36-anos-amazonia-perdeu-area-equivalente-ao-territorio-do-chile-aponta-pesquisa.ghtml

https://conexaoplaneta.com.br/blog/em-36-anos-amazonia-perdeu-746-milhoes-de-hectares-de-vegetacao-area-equivalente-a-um-chile-revela-mapbiomas/