Representatividade e Paridade de Gênero marcam o I Diterra Debate

Data da Publicação: 19/08/2020


Inovando a atuação no meio acadêmico e jurídico, o grupo de pesquisa DITERRA promoveu nos dias 29 e 30 de Junho de 2020, a primeira edição do Diterra Debate: Racismo e a Criminalização dos Movimentos Sociais em Tempos de Covid.

O evento contou com pessoas que atuam no meio jurídico, jornalístico e movimentos sociais e foi marcado pela diversidade e pela paridade de gênero, mostrando que os eventos devem pensar não apenas em seu conteúdo, mas também em seu formato, buscando representar a maior gama de pessoas.

Os debates levaram em conta acontecimentos que têm ocorrido no Brasil e no mundo, focando nas relações sociais e no Direito. Um ponto bastante destacado por participantes de várias partes do país e até mesmo de outros países, foi a interseccionalidade e a representatividade dos integrantes das mesas de discussão, que possibilitou não apenas a discussão de temas importantes, mas também permitiu que pessoas da sociedade fossem protagonistas de sua história, através de suas falas.

A discente Lorena Medeiros considera que “o evento possibilitou refletir e discutir assuntos extremamente necessários relacionados à conjuntura atípica em que estamos inseridos e o escancaro das desigualdades presentes na sociedade, conjuntamente com o descaso e uma política ostensiva estatal perante os grupos de cunho social, que estão de forma ainda mais gravosa, sendo constantemente reprimidos pelo força governamental vigente. Foi uma excelente oportunidade de entender as realidades existentes e refletir sobre as mudanças que precisamos realizar para continuar e fortalecer as contribuições de cada um para a construção de enfrentamento, mediante as questões que foram debatidas”.

A acadêmica Karen Roberta destacou que: “O que mais me chamou atenção no evento foi a pluralidade na composição da mesa de diálogo, que trouxe em sua composição profissionais da área jurídica e membros da sociedade civil que estão envolvidos nas lutas sociais. Como acadêmica do último período de graduação considerei o evento como uma oportunidade de visualizar novas perspectivas de atuação, por visualizar os efeitos colaterais das relações sociais”.

Durante o evento a desembargadora do TRT da 4ª. Região e Conselheira do CNJ, Tânia Reckziegel falou que a “a única coisa boa da pandemia têm sido a possibilidade de eventos virtuais, já que possivelmente o formato presencial teria mais dificuldades em reunir palestrantes e ouvintes que participaram do evento”.

Liane Modesto, advogada atuante no RS, relatou que “Foram duas noites de muita troca, de conhecimento, vivência e sabedoria ofertada pelos painelistas. Aprendi muito, me emocionei e principalmente, me inspirei!”.

Agradecemos a todas as pessoas que colaboraram e participaram, esperamos em breve promovermos um novo Diterra Debate.

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